segunda-feira, 30 de março de 2009

últimos acontecimentos na escola -MÊS DE MARÇO 09

FEIRA DAS TRADIÇÕES - 27 DE MARÇO A participação da EB1 PENEDOS ALTOS
Os professores
Nando & Isa
Henri
Adri & Gon
VISITA DO EXº REVº SR BISPO DA GUARDA-Este é o nosso emblema !!!
«Banho de multidão»

DIA MUNDIAL DA FLORESTA - 21 de Março
passeio
exercício físico espelho de água
«BRuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuugos»
muitos em fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiila, cuidado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DIA DO PAI -19 de Março Dentro do envelope escrevemos as nossas mensagens








Letra estilizada, facilmente recortável e legível








Um prenda singela com cartolina, papel de lustro, com muito amor e energia !!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

OFICINA FORMAÇÃO- PNEP 2º ano - A escrita


“FRUTOS” de Eugénio de Andrade


Pêssegos, peras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música de meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.


Eugénio de Andrade
nasceu em Póvoa da Atalaia, em Portugal. A sua poesia retrata bem a realidade de uma aldeia beirã. Aquele vale a partir da encosta da Serra da Gardunha é sem dúvida um local onde as frutas são doces e maravilhosas.
E as tangerinas são... tão boas!!!

Esta é uma das suas primeiras poesias.
Viveu em Lisboa, em Coimbra e no Porto. É considerado um dos maiores poetas portugueses contemporâneos.

Obras:
As Mãos e os Frutos,1948;
Os Amantes sem Dinheiro,1950;
As Palavras Interditas,1951;
Até Amanhã,1956;
Coração do Dia, 1958;
Mar de Setembro, 1961;
Ostinato Rigore, 1964;
Antologia Breve, 1972;
Véspera de Água, 1973;
Limiar dos Pássaros,1976;
Memória de Outro Rio, 1978;
Rosto Precário, 1979;
Matéria Solar, 1980;
Branco no Branco, 1984;
Aquela Nuvem e Outras, 1986;
Vertentes do Olhar, 1987;
O Outro Nome da Terra, 1988;
Poesia e Prosa, 1940-1989;
Rente ao Dizer, 1992;
À Sombra da Memória, 1993;
Ofício de Paciência, 1994;
Trocar de Rosa / Poemas e Fragmentos de Safo, 1995;
O Sal da Língua,1995

Reunidos na 3ª oficina de Formação os formandos fizeram a partir da estrutura do grande poeta Eugénio de Andrade estas variações, atenção que foram as primeiras abordagens:
PEÇAS DE VESTUÁRIO -TRAPITOS

Saias,calças, calções
Xailes, cuecas, vestidos
Camisolas,camisas, blusões

ó música de meus sentidos,
pura delícia para o corpinho;
deixai-me agora falar
do trapo que me fascina,
pelo toque, pelo que esconde,
pela ousadia das sílabas:
gabardina, gabardina.

ALIMENTOS

Carne, couve, pão
Queijo, iogurte, feijão
Leite, peixe, grão

ó música de meus sentidos,
pura delícia no meu coração;
deixai-me agora falar
do alimento que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
gelatina, gelatina.

CORES

Amarelo, anil, azul,
Cinza, castanho, branco,
roxo, verde, violeta

ó música de meus sentidos,
pura delícia dos olhos;
deixai-me agora falar
da cor que me fascina,
pelo luz que irradia,
pura delícia das sílabas:
arco-íris, arco-íris.


Foram exercícios que nos deram prazer e a escrita pode e deve ser também isso...
Agora vamos tentar passar a mensagem para os nossos alunos, e fazer deles bons leitores e melhores escritores.

sexta-feira, 6 de março de 2009

SEMANA DA LEITURA -3 A 6 DE MARÇO DE 2009

Cor-de-laranja
Cor – de - laranja, cor-de-laranja
Como o pôr-do-sol
Laranja como a laranja
Doce como a tangera
Amarga como a toranja

Se a laranja
É cor–de–laranja
Se não houvesse laranja
O que seria o cor–de–laranja?



Ó laranja!!!
Se não fosses assim
O que seria de ti?
Serias amarela? Não!
Serias vermelha? Não!
Serias verde? Não!
Serias azul? Não!
Para seres laranja
Tens de ser cor–de–laranja.

Verde


Se não estou verde
Estou maduro
Se está verde
Posso passar
No bosque a passear
Também desenhar e pintar
Cantar para os lados de Alvalade
A música celestial
O pinheiro de Natal
Nas letras do jornal
Na primavera
Na serra
Na relva e no pomar
Quando vamos vomitar
Os pimentos a estalar
Verde verdinho
Do meu cantinho
Verde verdão
Do meu coração

Azul


Como estás amigo azul?
Estás no Paúl?
Não! Estou na Covilhã
Estou a tingir a lã
Estou a pintar o céu e o mar
Estou no arco-íris
E nos olhos do juiz
Que partiu o nariz
Encontrei o horizonte
A água da fonte
E o estádio do Dragão
A coleira do cão
Que come pão e feijão
A camisola do João, do Rodrigo, do António e da Diana
Que encontrou uma cana
Azul, azul amigo
Eu gosto de andar contigo

Vermelho



Vermelho! Vermelho!!!
Onde estás tu?
Estou aqui!
Onde?
No morango
Na cereja
No tomate
No estádio da Luz
Na bandeira portuguesa
No vestido da marquesa
Na bandeira chinesa
Nas telhas do telhado
Quando estou envergonhado
Quando fico apaixonado
No nariz do palhaço
No rabo do macaco
No cachecol
Em alguns dias de sol
Nos bombeiros
Nos balões
Nos botões
No coração e no sangue
Como se fossem irmãos
Que fazem mexer as tuas mãos

POEMAS INVENTADOS PELO: RODRIGO, ANTÓNIO, DIANA E JOÃO
EB1 PENEDOS ALTOS